quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Eternas memórias de momentos efêmeros.

 Dia 23 de Maio de 2019 foi um desses momentos em que achei crueldade o tempo não permitir se congelar.

Durante o primeiro evento do Instrumento Estratégico do Clã Moy Jo Lei Ou denominado Efemérides da vida Kung Fu, pude vivenciar na presença de meu Si Fu Julio Camacho, minha Si Mo Márcia Moura e meus preciosas irmãos Kung Fu que compõe nossa diversa família, momentos preciosos de se reviver um passado do qual não participei. O tema que inauguraria esse Instrumento não poderia ser outro que a Cerimônia de Discipulado de nosso próprio Si Fu.

Ficou ao encargo de se narrar sobre o evento que inscreveu o nome Moy Jo Lei Ou na Árvore Genealógica do Sistema Ving Tsun eu, o diretor do Núcleo Barra André Almeida, e meus Si Hing Roberto Vianna e Cris Chaves. Uma tarefa bem complexa, falarmos sobre algo que nenhum de nós presenciou, usando apenas a nossa percepção extraída do convívio com o nosso próprio Si Fu.

Eu tentei pesquisar sobre o assunto durante o dia na Internet, para poder buscar em algum registro algo que pudesse apoiar minha fala, mas de tudo que lia, nada traduzia o que agradasse minha intuição. No caminho do Núcleo Barra, abri a foto do evento e fiquei buscando nela detalhes que me inspirassem nessa missão Kung Fu quase esotérica, quem sabe algum sopro do além me ajudasse na missão. Nesse momento me dei conta que dado à posição da foto tirada após  momento em que o Si Fu fazia as três reverências cerimonias de seu Baai Si de joelhos, no exato instante em que ele servia o chá para meu Si Taai Gung Moy Yat, por opção de seu próprio Si Fu Leo Imamura, me veio uma imensa de curiosidade de poder ver a expressão do meu Si Fu. Essa curiosidade me despertou inúmeras memórias do olhar dele nas tantas cerimônias discipulares que participei em nossa família. Algo que sempre me chamou muita atenção, pois nessas ocasiões, justamente sempre houve a manifestação de uma expressão ímpar de sentimentos inalcançáveis para quem nunca vivenciou tal momento de sua posição.

Durante esse evento, o Si Fu narrou uma série de histórias engraçadas, talvez na intenção  de desmistificar a perspectiva exagerada que seus To Dai nutrem à respeito de suas incríveis habilidades como Mestre e Discípulo, assim como de  praticante e ser humano. Não sei o que falar sobre  o impacto de conhecer as tantas gafes que meu Si Fu cometeu nos meus irmãos Kung Fu, mas garantidamente em mim, só me fez crescer a admiração de como um jovem comum, com todas suas dificuldades e limitações, conseguiu se tornar um exemplo dentro e fora da Denominação Moy Yat Ving Tsun em excelência e dedicação ao que se propõe.

Como nada em nas atividades de nossa família pode terminar em si, na sequência fomos brindados com mais uma emocionante Cerimônia de Passagem de Nível do meu Si Dai Thales Guimarães, que em seu acesso ao Domínio Biu Je, nos emocionou à todos com seu relato de como o Ving Tsun lhe possibilitou se tornar um médico tão conectado aos seus pacientes ao ponto de ser o único ter nota máxima na avaliação de relações interpessoais em seu mestrado numa das mais conceituadas instituições do mundo nos Estado Unidos.

Tais momentos, que guardo com tanto apreço em minha memória são de de natureza tão intensa, só me atestam cada vez mais a importância que meu Si Fu dá à longevidade das relações, pois apenas longos períodos de convívio nos permitem eternizar grandes passagens de nossa vida tão curta.









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